sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Legalização da maconha.

Esse texto é uma resposta ao texto “A hipocrisia sobre a maconha”, de Jonathan Sodré de Souza, em que, também, apresento meu ponto de vista político sobre o tema “Legalização da maconha, no Brasil”.
Ao discutir este assunto, não se pode esquecer de citar os danos causados a sociedade, além dos males a saúde física e mental. Devemos avaliar todo o problema social gerado pelas drogas ilícitas, assim como, das drogas lícitas, já que, ambas são à base de sustentação das redes de crime organizado, e há quem diga que atualmente o comércio ilegal de entorpecentes é a ação mais lucrativa no "mundo moderno".
Quantas vezes vemos reportagens, documentários entre outros do tipo, que mostram a dura realidade de pessoas que não conseguem largar este vício? Inúmeras vezes, certamente, e na maioria esmagadora dos casos, o final é sempre o pior possível.
O crime organizado, que alguns dizem não existir como o Estado do Espírito Santo, esta gradativamente se fortalecendo, e por qual motivo? Certamente o tráfico ilegal de drogas tem relação com a ascensão do crime sobre a autoridade do Estado, que a meu ver esta perdendo o controle sobre a sociedade e deixando de exercer umas de suas funções primordiais que é de oferecer segurança com qualidade, a todos os sujeitos de direito.
Analisando este posicionamento, qual poderia ser a solução? Legalização do uso de algumas drogas ilícitas, até o momento? Você acredita convictamente que o Estado Brasileiro, com todos os seus defeitos, e não são poucos (...), conseguiria controlar a venda deste material?
Certamente, o Brasil ainda não esta em um patamar capaz de praticar este ato legalizador. Afinal, este assunto não terminará na legalização e pronto, temos que pensar nas conseqüências, visto que a maconha é uma droga, e como todos sabem, causa dependência ao seu usuário. Então, caberia ao Governo oferecer, a qualquer pessoa que utilizá-la, tratamento para os efeitos do uso desta substância, que não são nada agradáveis (...), então, o nosso país, que é o sétimo mais rico do mundo, e não consegue oferecer o mínimo para os seus residentes como educação pública de qualidade, tratamento médico acessível a todos, moradia (digna), presídios adequados entre outros diversos (...), conseguiria controlar a venda de maconha e oferecer tratamento aos seus usuários (?), sendo que nem consegue controlar as pessoas que a usam ilegalmente.
O mundo sem drogas é uma utopia, então devemos liberar? Acredito que não, afinal, um mundo em que não há: violência, preconceitos, crimes, doenças, injustiças, guerras, desigualdades entre outros, também me parece ser utópico, todavia nem por isso deixamos de almejar um mundo sem estes problemas, já que o ser humano só age quando tem um objetivo, e um destes, um dos mais importantes no meu ponto de vista, seria lutar por um mundo melhor.
Nicolas de Oliveira Pereira 2ºB matutino.

2 comentários:

  1. O que eu mais noto nos debates sobre a Legalização do Consumo e Cultivo da Maconha é mais histeria e barulho. As pessoas ao invés de julgarem o parecer dessa legalização baseada em fatos concretos de estudo, preferem simplesmente alegarem que são contra e tomarem como justificativa que é "uma droga perigosa, que vicia, que faz mal, que é uma porta para outras drogas, que isso e que aquilo". O problema é que ninguém se aprofunda no assunto, simplesmente ficam repetindo essa reza que todos nós conhecemos.
    O Brasil não tem maturidade o suficiente para poder se declarar abertamente sobre uma questão que levam para o cunho pessoal e de senso comum.
    Quantas vezes ouvimos de familiares e amigos, a frase: "- NÃO ANDA COM ELE PORQUE ELE É MACONHEIRO!" ou "- AH, OLHA LÁ, ELE É UM VAGABUNDO!"
    O Brasil é falsamente um país agarrado as convenções sociais, ao "parecer para europeu ver".
    Me desculpa ser assim tão direta, mas se tivessem mais objetividade na determinação do que é de fato essa "droga" e se não se baseassem em cima de conversa de "noiado" com certeza essa história seria outra.
    Creio que o nosso país precisa passar por um processo de implantação de culturas adversas a nossa, que o Brasil precise falar mais abertamente aos filhos e filhas, e aos que são contra a legalização da Maconha, aos casamentos e adoção de casais homossexuais entre outras mudanças, que comece a pensar ao respeito. Pois vivemos em uma democracia, mesmo, nem tanto democrática assim.
    Não vamos criar polêmica, vamos estudar sobre o assunto, digo isso a quem é contra e reforço que os que são a favor que encontrem meios de provar que a legalização deva acontecer, para que o processo transitório não cause danos ainda maiores.
    Debater é preciso, pois essa onda de legalização está perto demais do Brasil.
    Por enquanto, é isso.

    Muita luz em nossos esclarecimentos.

    Até breve!

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  2. Bom, antes quero deixar claro que todos os campos do conhecimento têm a sua devida importância e não devemos desprezá-los, já que ambos se completam para tentar explicar toda a complexidade do mundo em suas diversas relações. Então não acho prudente inferiorizar o senso comum, como se fosse algo desnecessário, mas é claro que nem tudo que provem deste é necessariamente correto, da mesma forma que a ciência não consegui explicar tudo.
    O fato de a maconha ser "uma droga perigosa, que vicia, que faz mal, que é uma porta para outras drogras [...]" apesar de o senso comum utilizar isto como justificativa, há uma certa comprovação de tal afirmação, já que de fato vicia.
    A pessoa que é contra a legalização da maconha e utiliza como argumento que "- NÃO ANDA COM ELE PORQUE ELE É MACONHEIRO!" ou "- AH, OLHA LÁ, ELE É UM VAGABUNDO!" sem dúvidas, não soube expressar de forma correta o seu pensamento, e acabou demonstrando seu preconceito, o que é inaceitável.
    Será mesmo que implantando culturas distintas da nossa, a população brasileira teria opinião diferente em relação a maconha?
    Logo, o Brasil é um Democracia mas nem por isso tudo deve ser liberado, o povo em tese deveria ser o detentor do poder democrático, então caberia a este julgar sobre este assunto.

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