quinta-feira, 21 de abril de 2011

Avaliação e outras coisas

Caros alunos, boa tarde.

Em relação ao aluno Leandro (Leo Snatos), gostei do texto JUSNATURALISMO X JUSPOSITIVISMO (7.4.2011), por conter interpretação do aluno acerca dos temas discutidos em aulas. A esta postagem atribuo 1 ponto (nota máxima). Às demais postagens feitas pelo aluno [JULGAMENTO EM NUREMBERG -  A QUESTÃO ÉTICA E BIOÉTICA (20.3.2011), Sofistas e as diferenças entre eles e sócrates (14.3.2011), O que diria Jhering? (1.3.2011), Quem foi Rudolf von Jhering (24.2.2011)], apesar de não serem de sua autoria, atribuo 1 ponto (nota máxima), tendo em vista sua pertinência com os temas tratados em sala de aula. Sua avaliação será feita da seguinte forma: postagens (2 pontos) + fichamentos (1 pt.) + prova (7 pts.)


Em relação ao aluno Fernando Monfardini, atribuo 1 ponto (nota máxima) em relação ao texto 'Aborto e união homossexual' (1.3.2011), por conter interessante exposição de suas idéias sobre o tema e pela forma polida com que o aluno conduziu as discussões que ocorreram nos comentários. Sua avaliação: postagens (1 pt.) + fichamentos (1 pt.) + prova (8 pts.)

Aos demais textos, apesar de muito interessantes: ou não foram de autoria do próprio aluno, ou não guardaram pertinência com os temas tratados em sala. Todos nós agradecemos as postagens, mas esses textos não serão avaliados.

Espero que nosso blog evolua no próximo bimestre, com contribuição autoral de todos e envio de temas pertinentes às discussões ocorridas em sala.

Por fim, assisti um video hoje e achei bem legal, espero que gostem também.





Um bom feriado a todos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

‘O bobo da sala se tornou um criminoso’

“Não dá para acreditar que um garoto que era o bobo da sala se tornou um criminoso”. Ainda incrédulo com o massacre na escola municipal Tasso da Silveira e a caminho do velório de Larissa dos Santos Atanásio, uma das 12 crianças que morreram no ataque de quinta-feira (7), o estudante Bruno Linhares de Almeida, de 23 anos, falou com o G1, na manhã desta sexta-feira (8).

Ele estudou com Wellington Menezes durante dois anos, nas 7ª e 8ª séries, na mesma escola onde houve o tiroteio. Onze baleados seguem internados nesta sexta-feira, em seis hospitais do Rio.

“Eu me lembro muito, o Wellington era o ‘bundão’ da turma, era um cara totalmente tranquilo, um bobão. Implicavam bastante com ele, zuavam ele de tudo o que é nome”, contou Bruno. Mas depois o jovem ressaltou: “Ele apesar de ser bundão, ele tinha um sorriso assustador”.

Wellington andava com suposto homossexual
Segundo Bruno, Wellington gostava muito de computador e não tinha muitos amigos. Mas tinha um aluno da turma que o atirador sempre andava junto e que, de acordo com Bruno, seria homossexual. “Eles viviam colados, só sentavam juntos. Muitas vezes ele era chamado de ‘veadinho’”, contou.

O jovem disse que não conseguiu dormir durante a última noite. “Sonhei o tempo todo com ele. Foi horrível. Era uma pessoa que estava do meu lado na turma e depois de anos você encontra a foto dele no jornal. A gente nunca imaginava que a pessoa mais calada, que nunca fazia nada, nunca levava advertência, ia se transformar numa pessoa criminosa dessa”, desabafou.

A última vez que Bruno viu o ex-colega de turma foi há cerca de um ano, em um ponto de ônibus próximo à escola. “Ele perguntou como eu tava, sempre meio tranquilão”, contou.

Larissa dos Santos Atanázio,

Bruno disse que conhecia Larissa, morta no massacre, da igreja onde frequentava. “Dei o último abraço nela no domingo. Ela veio me abraçar, do jeito doce dela”, lembrou.

“Está difícil de assimilar que um garoto da minha sala, uma pessoa que eu passei dois anos, vendo quase todo dia, fez uma coisa dessa. Ontem, em frente à escola, um colega nosso, colega de turma, bateu no meu ombro e falou ‘lembra que eu falei, brincando, para ele (Wellington): um dia você ainda vai matar muita gente?’. Mas nunca ia imaginar que ele ia fazer isso na escola”, disse Bruno.

Enterros
Para esta sexta estão confirmados os enterros de oito vítimas do ataque. Vão estar disponíveis ônibus na porta da escola para transporte para os cemitérios. A previsão é de que cinco jovens - Rafael Pereira da Silva, Luíza Paula da Silveira, Larissa dos Santos Atanásio, Karine Lorrayne Chagas e Igor Moraes da Silva - sejam sepultados no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste.

Estão previstos para o Cemitério do Murundu, em Realengo, os enterros de Laryssa da Silva Martins, Mariana Rocha de Souza, Bianca Rocha Tavares e Milena dos Santos Nascimento. Já o enterro de Géssica Guedes Pereira está previsto para o Cemitério de Ricardo de Albuquerque, no subúrbio do Rio.

Os corpos de Milena dos Santos Nascimento, Samira Pires Ribeiro e Ana Carolina Pacheco da Silva já foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML), mas ainda não há confirmação de local e horário dos enterros. O corpo do atirador também está no IML. Nenhum parente apareceu para tratar do enterro.

Homenagem na porta da escola
A noite após o ataque da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi de tristeza e homenagens em frente à unidade onde crianças foram vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Na manhã desta sexta-feira, do lado de fora, no muro da unidade havia flores, velas e cruzes, além de papéis com os nomes dos mortos no massacre.

A previsão é que assistentes sociais e psicólogos façam plantão próximo a escola para dar auxílio a alunos, funcionários e suas famílias. O colégio passou a noite lacrado, com a presença de policiais militares. As aulas estão suspensas.

Polícia quer traçar perfil psicológico do atirador
O delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio, Felipe Ettore, disse nesta madrugada, em entrevista ao Jornal da Globo, que o principal objetivo das investigações é traçar um perfil psicológico de Wellington Menezes de Oliveira, responsável pelo ataque.

"A mãe biológica dele seria portadora de esquizofrenia, segundo relatos dos familiares identificados. A importância é traçar se essa doença mental dele é hereditária", completou, que afirmou que a perícia na escola continuará a ser realizada nesta sexta.

Como foi
A tragédia foi por volta das 8h30 de quinta-feira (7). Wellington entrou na escola e atirou em salas de aula lotadas. Segundo lista divulgada no início da noite, 12 crianças morreram. O atirador se matou, de acordo com a polícia (saiba como foi a tragédia).A perícia realizada nesta tarde achou sua casa totalmente destruída: móveis e eletrodomésticos foram quebrados.

Os investigadores querem saber como um rapaz sem antecedentes criminais sabia manusear as armas. Ele usou dois revólveres: um de calibre 38 e outro de calibre 32 e estava com muita munição num cinturão. Ele usava um equipamento chamado de "speedloader", um dispositivo que ajudava a recarregar as armas rapidamente, de uma vez só.

A polícia está tentando descobrir como Wellington conseguiu as armas. O revólver 38 está com a numeração raspada, o que dificulta o rastreamento. Os investigadores localizaram a origem da outra arma, de calibre 32. O dono dela já morreu e, em depoimento, seu filho disse que o revólver tinha sido roubado há quase 18 anos.

Yorran R. Meneghel 1ºB

quinta-feira, 7 de abril de 2011

JUSNATURALISMO X JUSPOSITIVISMO

Estou aqui pensando, por que atualmente, as pessoas só pensam em si, e esquecem no mínimo, da pessoa que está ao seu lado. Esta semana, tive que utilizar do nosso sistema transcol, quando sobe ao ônibus um indivíduo com um celular tocando funk, em volume muito alto. Você olha pra cara do sujeito, e ele finge que nem está te vendo. Daí você pensa, "Daqui a pouco ele se manca e desliga". E passa um, dois, três pontos e nada... todos a volta, começam a olhar, já indignados, quando educadamente, peço que ele abaixe, um pouco, só um pouco. O Indivíduo, olha com uma cara de "foda-se você, meu  prazer primeiro". E naquele momento,Você acaba se recolhendo à sua insignificância, e pra completar, o indivíduo começa a cantar a música, que nem mesmo conhece a letra, só pra incomodar ainda mais. É nesses momentos em que me pego pensando, "porque sou proibido de invocar meu Direito natural e sentar uma porrada na orelha desse cara?".
Vejam a situação, uma pessoa incomoda várias e você não tem o direito, de se defender. Aí você pode dizer: - Mas socá-lo é a solução ? Meu Direito natural diz que eu posso usar o meio que eu achar necessário para reparar um dano sofrido. Naquele momento de ódio cego e intransigência da outra parte, será que existe outra maneira? Mas com certeza, se eu mandar-lhe a tal "porrada", os Direitos positivistas dele serão rapidamente invocados...
Não pensamos duas vezes antes de violar o direito de terceiros, mas rapidamente sabemos gritar: - Opa!! e o meu direito ?
Será que se olharmos para os nossos deveres, automaticamente não estaremos recebendo nossos direitos ?


Leo Snatos - 1º período Noturno Direito

sexta-feira, 1 de abril de 2011

STF acaba com dúvidas sobre Lei Maria da Penha

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, decidiu que o artigo 41 da Lei nº 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, é constitucional. Com a decisão, volta a ser aplicado o artigo 89 da Lei nº 9.099/95 quanto aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, tornando impossível a aplicação dos institutos despenalizadores nela previstos, como a suspensão condicional do processo.
De acordo com o ministro relator, Marco Aurélio Mello, a constitucionalidade do artigo 41 dá concretude, entre outros, ao artigo 226, parágrafo 8º, da Constituição Federal, que dispõe que “o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”.
O que o STF julgou foi o Habeas Corpus impetrado por Cedenir Balbe Bertolini, condenado pela Justiça de Mato Grosso do Sul è pena de 15 dias de prisão, convertida em pena alternativa de prestação de serviços à comunidade, contestada pelo réu.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, afirmou que a mulher é vítima de muitas violências, principalmente dentro do próprio lar, praticadas pelos maridos ou companheiros. “Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, não existe mais desculpa para o delegado ou o juiz deixar de praticar a Lei que protege as mulheres e as famílias brasileiras”, comemorou Perondi.
A ministra Carmen Lúcia, lembrou que a violência que a mulher sofre em casa afeta sua psique (autoestima) e sua dignidade. “Direito não combate preconceito, mas sua manifestação”, disse ela.